The Last Remnant
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The Last Remnant
A Square prometeu, mas será que a empresa vai conseguir entregar.
O novo RPG da Square Enix tem uma pretensão e tanto, agradar tanto ao público ocidental como ao público oriental. A proposta é complicada se levarmos em consideração que os dois alvos apresentam preferência diferentes quando se trata de jogos de RPG.
Enquanto os ocidentais preferem títulos mais dinâmicos com batalhas em tempo real e história mais aberta, os orientais (em especial os japoneses) optam por títulos mais estruturados (lineares em alguns casos), com batalhas em turnos e com história ambientadas em mundos nos quais a magia e tecnologia se mesclam.
Agora, o grande Akitoshi Kawazu — produtor que fez história na Square Enix participando de vários títulos da franquia Final Fantasy e da série SaGa Frontier — prometeu em alto e bom tom que: The Last Remnant vai revolucionar a forma como os RPGs são jogados atualmente.
Apresentado oficialmente à imprensa em maio de 2007, o jogo foi desenvolvido envolto por uma espessa neblina de mistério. As eventuais imagens e vídeos do jogo mostravam o que todos já esperavam, gráficos de alta qualidade e animações soberbas, tudo no melhor estilo Square Enix, mas com uma grande diferença, a presença da Unreal Engine 3.
Isso mesmo, a popular plataforma de desenvolvimento — bem familiar aos fãs de jogos de tiro — faz sua primeira incursão no gênero RPG. Assim, apesar das formas e dos cenários não apresentaram o maior primor técnico possível, a qualidade gráfica final conseguiu posicionar o jogo como um bom exemplo do que esperamos de um lançamento para os consoles de sétima geração: cenários amplos e detalhados, modelos com movimentos naturais e expressões convincentes e precisão admirável das texturas.
Os meses passaram e os rumores aumentaram, novidades sobre a jogabilidade, a trama e sobre os personagens garantiram um lugar especial para The Last Remnant em todas as grandes feiras de videogame do ano.
Agora, com a data de lançamento se aproximando — a versão do Xbox 360 sai no dia 20 de novembro, enquanto as edições do PS3 e PC ainda não possuem data de lançamento — já podemos ter uma boa idéia se a Square Enix realmente vai conseguir cumprir a promessa.
Muito mais do mesmo
Ao que tudo indica a “Squenix” resolveu guardar as novidades para o design e jogabilidade, já que a trama não difere em nada das centenas de títulos de RPG produzidos no Japão.
A trama acompanha o jovem Rush Sykes, um rapaz que deve correr o mundo para resgatar a sua irmã. Nada inédito no mundo os jogos, mas o que realmente compromete é a ambientação.
Mais uma vez a Square Enix coloca o jogador em um mundo fantástico no qual a magia impulsiona os grandes avanços da civilização. Como de costume, algumas mentes com desejos megalomaníacos começam a explorar a tal fonte mágica e jogam o mundo em uma era de caos e destruição.
O grande diferencial é que os restos (os remnants) de uma civilização desconhecida são a fonte deste poder. Assim, as várias raças que habitam o mundo possuem uma espécie de “poder especial” derivado de um dos artefatos deixados por esta civilização.
Será que vai funcionarHow! Cara pálida.
O sistema de batalha do jogo é certamente o ponto mais interessante do jogo. Baseado nas ações do grupo o combate gira em torno da união dos poderes dos protagonistas.
As guildas de heróis poderão ser divididas em uniões de até cinco personagens, sendo que também haverá a possibilidade de liderar cinco uniões de uma só vez, como se o agrupamento formasse um sólido conjunto de 25 integrantes. Tudo isso deve utilizar um sistema de controle próprio de jogos de estratégia, designando membros para os pelotões e controlando estes como unidades.
Segundo a Square, o principal objetivo dessas uniões será o de combinar as forças baseada nas principais habilidades dos personagens participantes. Utilizar as habilidades e atributos especiais de cada herói da forma mais estratégica possível será essencial para o sucesso nos combates mais intensos.
RPSG — Role Playing Strategy Game
Como o sistema de uniões descrito acima já sugere, The Last Remnant aproveita muito o estilo de comando simultâneo de várias unidades que é característico dos títulos de RTS (estratégia em tempo real).
Assim, o foco das batalhas sai do singular e passa para o plural, uma vez que — ao menos durante as batalhas — os pelotões formados por vários personagens é que ditam o andamento do combate.
Na realidade você poderá emitir ordens a um único personagem, sendo que este irá liderar o seu pelotão para que este aja conforme o ordenado. Todas as batalhas em Last Remnant serão disputadas por esquadrões, lembrando que cada qual poderá conter até cinco guerreiros.Eu tenho a força!
Além disso, você também deverá organizar as formações da sua equipe, posicionando os guerreiros mais fortes nas linhas de frente e deixando os curandeiros e personagens de armadura mais frágil protegidos na retaguarda.
O sistema de comando é simples e direto: atacar, conjurar magias e utilizar itens. A grande diferença é que todas estas serão acatadas por um grupo de heróis e não apenas um guerreiro.
Se você ordenar ataque, todos os membros de uma unidade irão atacar, um por um. Se for para utilizar magias de cura, todos os que tiverem tal capacidade irão utilizá-la, sendo que a cura também servirá para toda a equipe.
Outro diferencial interessante é que, a exemplo do que acontece com as magias de cura que distribuem pontos de vitalidade para todos os membros do pelotão, os pontos de dano também são divididos entre os componentes.
Odisséia perdida
Uma idéia que parece ter saído diretamente de Lost Odyssey é reaproveitada nos combates de The Last Remnant. Em determinados momentos — o sistema não será uma constante ao longo de todos os combates — você poderá intensificar seus ataques ao pressionar um determinado botão (escolhido de forma aleatório) que aparecerá na tela.Galerinha do barulho.
Para tornar as coisas um pouco mais interessantes, o jogo também levará em conta o nível de moral dos membros das suas equipes durante as batalha. Este índice é quantificado através de uma barra localizada no topo da tela.
Caso você consiga desencadear uma seqüência de ataques bem sucedidos, a barra irá aumentar, tornando os seus ataques subseqüentes mais poderosos. Entretanto, caso você perca ataques, a o sistema funciona de forma inversa, diminuindo a barra.
O novo RPG da Square Enix tem uma pretensão e tanto, agradar tanto ao público ocidental como ao público oriental. A proposta é complicada se levarmos em consideração que os dois alvos apresentam preferência diferentes quando se trata de jogos de RPG.
Enquanto os ocidentais preferem títulos mais dinâmicos com batalhas em tempo real e história mais aberta, os orientais (em especial os japoneses) optam por títulos mais estruturados (lineares em alguns casos), com batalhas em turnos e com história ambientadas em mundos nos quais a magia e tecnologia se mesclam.
Agora, o grande Akitoshi Kawazu — produtor que fez história na Square Enix participando de vários títulos da franquia Final Fantasy e da série SaGa Frontier — prometeu em alto e bom tom que: The Last Remnant vai revolucionar a forma como os RPGs são jogados atualmente.
Apresentado oficialmente à imprensa em maio de 2007, o jogo foi desenvolvido envolto por uma espessa neblina de mistério. As eventuais imagens e vídeos do jogo mostravam o que todos já esperavam, gráficos de alta qualidade e animações soberbas, tudo no melhor estilo Square Enix, mas com uma grande diferença, a presença da Unreal Engine 3.
Isso mesmo, a popular plataforma de desenvolvimento — bem familiar aos fãs de jogos de tiro — faz sua primeira incursão no gênero RPG. Assim, apesar das formas e dos cenários não apresentaram o maior primor técnico possível, a qualidade gráfica final conseguiu posicionar o jogo como um bom exemplo do que esperamos de um lançamento para os consoles de sétima geração: cenários amplos e detalhados, modelos com movimentos naturais e expressões convincentes e precisão admirável das texturas.
Os meses passaram e os rumores aumentaram, novidades sobre a jogabilidade, a trama e sobre os personagens garantiram um lugar especial para The Last Remnant em todas as grandes feiras de videogame do ano.
Agora, com a data de lançamento se aproximando — a versão do Xbox 360 sai no dia 20 de novembro, enquanto as edições do PS3 e PC ainda não possuem data de lançamento — já podemos ter uma boa idéia se a Square Enix realmente vai conseguir cumprir a promessa.
Muito mais do mesmo
Ao que tudo indica a “Squenix” resolveu guardar as novidades para o design e jogabilidade, já que a trama não difere em nada das centenas de títulos de RPG produzidos no Japão.
A trama acompanha o jovem Rush Sykes, um rapaz que deve correr o mundo para resgatar a sua irmã. Nada inédito no mundo os jogos, mas o que realmente compromete é a ambientação.
Mais uma vez a Square Enix coloca o jogador em um mundo fantástico no qual a magia impulsiona os grandes avanços da civilização. Como de costume, algumas mentes com desejos megalomaníacos começam a explorar a tal fonte mágica e jogam o mundo em uma era de caos e destruição.
O grande diferencial é que os restos (os remnants) de uma civilização desconhecida são a fonte deste poder. Assim, as várias raças que habitam o mundo possuem uma espécie de “poder especial” derivado de um dos artefatos deixados por esta civilização.
Será que vai funcionarHow! Cara pálida.
O sistema de batalha do jogo é certamente o ponto mais interessante do jogo. Baseado nas ações do grupo o combate gira em torno da união dos poderes dos protagonistas.
As guildas de heróis poderão ser divididas em uniões de até cinco personagens, sendo que também haverá a possibilidade de liderar cinco uniões de uma só vez, como se o agrupamento formasse um sólido conjunto de 25 integrantes. Tudo isso deve utilizar um sistema de controle próprio de jogos de estratégia, designando membros para os pelotões e controlando estes como unidades.
Segundo a Square, o principal objetivo dessas uniões será o de combinar as forças baseada nas principais habilidades dos personagens participantes. Utilizar as habilidades e atributos especiais de cada herói da forma mais estratégica possível será essencial para o sucesso nos combates mais intensos.
RPSG — Role Playing Strategy Game
Como o sistema de uniões descrito acima já sugere, The Last Remnant aproveita muito o estilo de comando simultâneo de várias unidades que é característico dos títulos de RTS (estratégia em tempo real).
Assim, o foco das batalhas sai do singular e passa para o plural, uma vez que — ao menos durante as batalhas — os pelotões formados por vários personagens é que ditam o andamento do combate.
Na realidade você poderá emitir ordens a um único personagem, sendo que este irá liderar o seu pelotão para que este aja conforme o ordenado. Todas as batalhas em Last Remnant serão disputadas por esquadrões, lembrando que cada qual poderá conter até cinco guerreiros.Eu tenho a força!
Além disso, você também deverá organizar as formações da sua equipe, posicionando os guerreiros mais fortes nas linhas de frente e deixando os curandeiros e personagens de armadura mais frágil protegidos na retaguarda.
O sistema de comando é simples e direto: atacar, conjurar magias e utilizar itens. A grande diferença é que todas estas serão acatadas por um grupo de heróis e não apenas um guerreiro.
Se você ordenar ataque, todos os membros de uma unidade irão atacar, um por um. Se for para utilizar magias de cura, todos os que tiverem tal capacidade irão utilizá-la, sendo que a cura também servirá para toda a equipe.
Outro diferencial interessante é que, a exemplo do que acontece com as magias de cura que distribuem pontos de vitalidade para todos os membros do pelotão, os pontos de dano também são divididos entre os componentes.
Odisséia perdida
Uma idéia que parece ter saído diretamente de Lost Odyssey é reaproveitada nos combates de The Last Remnant. Em determinados momentos — o sistema não será uma constante ao longo de todos os combates — você poderá intensificar seus ataques ao pressionar um determinado botão (escolhido de forma aleatório) que aparecerá na tela.Galerinha do barulho.
Para tornar as coisas um pouco mais interessantes, o jogo também levará em conta o nível de moral dos membros das suas equipes durante as batalha. Este índice é quantificado através de uma barra localizada no topo da tela.
Caso você consiga desencadear uma seqüência de ataques bem sucedidos, a barra irá aumentar, tornando os seus ataques subseqüentes mais poderosos. Entretanto, caso você perca ataques, a o sistema funciona de forma inversa, diminuindo a barra.
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